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"Conversar não adianta, compor é o que me alivia", diz Florence à revista Elle


O jornal britânico Evening Standard adiantou um trecho da entrevista dada pela Florence à revista britânica Elle. Confira a matéria original aqui e nossa tradução abaixo, cujos direitos são exclusivos do Site Florence Brasil.

Florence Welch: Conversar não adianta, compor é o que me alivia

A cantora disse que usou a música para se abrir sobre um transtorno alimentar

Texto original: Alistair Foster

Foto de Quentin Jones para a revista Elle UK

Florence Welch revela que compõe músicas para enfrentar seus pensamentos mais íntimos.

A cantora de 32 anos disse que ainda não conversou com a família e os amigos sobre o transtorno alimentar que enfrentou na adolescência. Mas ela escreveu a respeito em um poema, que depois virou a música Hunger, lançada por sua banda Florence + the Machine em maio deste ano.

Ela contou à revista Elle: "Fiquei horrorizada com o que eu estava fazendo... Tinha coisas em Hunger que eu não tinha falado nem com meus amigos mais antigos."

"Não falei com a minha mãe sobre isso. Minha irmã mais nova disse: 'O que você está fazendo? Você não consegue falar dessas coisas e bota tudo numa p***a de música pop!'"

Foto de Quentin Jones para a revista Elle UK

Revelando o que fez para domar seus impulsos hedonistas, Welch explica que a poesia ajudou muito. "Mudei meu estilo de vida, tive que parar de beber. Eu adorava uma festa e estava chegando a um ponto que me atrapalhava no palco e eu ficava me destruindo o tempo todo," explicou a vencedora de dois Brit Awards.

Ela continua: "Eu meio que parei [de beber] pouco antes de fazer a música How Big How Blue How Beautiful. Mostrar esse lado, que é tão assustador para mim, e ver as pessoas recebendo isso com amor e cantando junto comigo foi uma enorme catarse."

Welch começou a trabalhar com a parceira de composição Isabella Summers em 2007 e conta que trabalhar com outra mulher permitiu que ela pudesse se expressar melhor.

Ela disse: "Quando eu era mais nova, especialmente se estivesse com um homem mais velho, eu acabava fazendo o que achava que eles queriam. Mas isso fazia com que nada tivesse o som certo."

"Então quando finalmente comecei a trabalhar com a Isa, ela me deixou fazer a p**** toda que me dava na telha no piano e batendo nas paredes com baquetas. Foi desse momento de liberdade com uma colaboradora que nasceu o som da Florence + the Machine."

A edição da revista Elle sai amanhã no Reino Unido. Assim que a gente souber mais detalhes da entrevista, vamos publicar aqui. Então fiquem ligados!

Capa da edição deste mês da revista Elle UK


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