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Florence Welch explica a coreomania e fala do 'Dance Fever' para a TV da Nova Zelândia

A promoção do Dance Fever está a todo vapor! Nesta terça-feira, Florence apareceu em um programa de TV da Nova Zelândia para dar uma breve entrevista sobre o novo álbum e a turnê no país. O vídeo você confere aqui e a nossa tradução exclusiva está logo abaixo da imagem.

Florence em entrevista para o programa The Project, da Nova Zelãndia. Imagem de divulgação via Twitter oficial do programa.


Jornalista 1: Vou falar da Florence + the Machine. Todos os álbuns que eles lançaram têm hinos para você dançar. E o próximo álbum da banda fala de dançar até entrar em colapso. Deixe-me explicar:


Começando na cena musical em 2009, Florence + the Machine cativou o mundo musical com seu primeiro álbum Lungs. Liderada por Florence Welch, a banda tem três álbuns que chegaram ao topo das paradas e seis indicações ao Grammy. E eles não param por aí.


O último álbum deles, Dance Fever, fala de um fenomeno da Renascença chamado coreomania, no qual grupos de pessoas às vezes milhares, dançaram loucamente à ponto de exaustão, colapso e, em pelo menos um caso, morte. As músicas são elétricas, porém pungentes. Vários clipes do álbum foram filmados na Ucrânia pré-guerra. E juntando-se a ela no vídeo de Free está o inigualável Bill Nighy.

E agora juntando-se a nós, direto de Nova York, Florence Welch!


Oi, Florence. Parabéns pelo novo álbum. Adorei as músicas que ouvi até agora. Você pode nos falar mais sobre essa coreomania? Parece bem interessante.


Florence: É interessante mesmo. Um amigo me falou sobre isso em 2019, aí eu entrei em um vortex pesquisando e fiquei... Foi algo que conteceu na Europa, acho que nos séculos XIV e XVII. E um caso que me interessou em particular foi o de Estrasburgo em que 400 mulheres (acontecia especialmente com mulheres) dançaram até morrer. Pode ter sido causado por um vírus que veio e sumiu sem que pudéssemos identificá-lo ou pode ter sido algo relacionado à armazenagem de grãos e um alucinógeno que afetou os grãos ou pode ter sido psicológico, por causa do estresse. Eu achei isso muito interessante, que possa ter um estresse coletivo tão grande que a reação a ele seria dançar até a exaustão absoluta, que é algo que eu entendo. Realmente me identifico.


Jornalista 2: Uau. Amo a nova música Free, é incrível. E o clipe tem a participação do Bill Nighy. Imagino que deve ter sido ótimo trabalhar com ele.


Florence: Ele é um ser humano maravilhoso. Quando ele estava no telefone... Ele é um ator incrível, e interpretava a minha ansiedade quando estava no telefone o tempo todo, como se fosse um executivo. Aí a ansiedade fica: ‘Certo, nós passamos pela infância dela algumas vezes, agora vamos para aquilo que ela falou numa festa há uns seis anos e ela ainda se questiona se foi esquisito. Precisamos repetir aquilo várias vezes e gerar o questionamento: será que ela precisa entrar em contato com essa pessoa, com quem não fala há sete anos, para pedir desculpas? Sim, vamos repassar tudo isso algumas vezes.’ Era isso que ele estava fazendo no telefone o tempo todo: ele era um alto executivo no ramo da ansiedade.


Jornalista 3: Você está vindo com a turnê para a Nova Zelândia ano que vem. Você tem alguma lembrança especial da última vez em que esteve aqui?


Florence: Nós nos divertimos muito da última vez que viemos à Nova Zelândia. Vários dos meus artistas e poetas favoritos são daí. Nós fizemos um passeio pela ilha e nadamos no mar. Eu e a banda estamos muito animados para voltar.


Jornalista 3: Agora me diga, você ainda gosta de comprar em brechós locais quando está em turnê?


Florence: Sim, eu gosto. É sempre... As primeiras roupas que usei no palco geralmente eram de brechós, alguns voltados para caridade. Nós andávamos, fazíamos uma pausa para o almoço e voltávamos com coisas esquisitas de brechós de caridade. Aí eu juntava tudo com fita e alfinetes e dizia: ‘Sim, está pronto. Excelente’.


Jornalista 1: Foi ótimo falar com você. Senhoras e senhoras, palmas para Florence + the Machine.


Florence: Foi ótimo falar com vocês também.


Jornalista 3: Eu queria dizer para a Florence que tenho algo de segunda mão que pertenceu a ela.


Jornalista 4: Nossa, isso é esquisito e interessante.

Jornalista 3: Quando a Florence + the Machine veio para a Nova Zelândia há muitos anos, eu fui ao show. Depois da apresentação, ela e a banda foram ao pub em que meu namorado trabalhava e acabou deixando uma echarpe para trás. Nós tentamos devolver, mas ela já tinha saído do país. Então eu guardei e usei. Na verdade, acho que o único motivo pelo qual eu não continuo usando é que eu devo tê-la perdido em outro bar. (risos)

Jornalista 2: Eu conheço alguém que achou uma echarpe perdida e está contando essa história até hoje.

Jornalista 3: O novo álbum Dance Fever sai na sexta-feira, 13 de maio. A Florence + the Machine volta à a Auckland no dia 21 de março. Não esse março que passou, é em março do ano que vem. Os ingressos estão à venda agora.

Todos os direitos dessa tradução estão reservados para o Site Florence Brasil.

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