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Florence fala de seu processo criativo em vídeo: "Não sou agressiva, mas minha música tem uma f


O diretor Vincent Haycock divulgou em seu site um minidocumentário sobre o processo criativo da Florence Welch em seu trabalho com a Florence + the Machine e tem uma breve participação de Emile Haynie, produtor do quarto álbum de estúdio da Florence, High As Hope. O vídeo é uma versão ampliada e detalhada do Music Lab criado pela cantora e compositora em parceria com a Apple. Assista ao vídeo aqui e leia nossa tradução EXCLUSIVA logo abaixo da foto. Todos os direitos desta tradução estão reservados para o Site Florence Brasil.

Florence Welch explica seu processo criativo em vídeo de Vincent Haycock para a Apple.

[FLORENCE CANTA SKY FULL OF SONG]

“O que eu podia controlar era a minha voz. eu sabia cantar e tinha uma amplitude vocal muito grande, então eu usava minha voz como instrumento porque tinha mais controle sobre ela. Aí esse negócio de coral com várias camadas de vocais e de usar os vocais de apoio como percussão surgiu porque era o que eu sabia fazer. O resto eu ficava: ‘Ah, eu não sei. Vou jogar para o mundo.'”

[FLORENCE CANTA BETWEEN TWO LUNGS E TOCA BATERIA]

“Eu comecei a compor canções, letras e melodias antes de aprender a tocar piano e fazer as minhas próprias melodias.”

[FLORENCE CANTA BETWEEN TWO LUNGS E TOCA BATERIA]

“Eu tinha um caderninho que eu carregava para todos os lugares para onde ia.”

[FLORENCE CANTA BETWEEN TWO LUNGS E TOCA BATERIA]

“Dog Days foi composta porque eu vi a obra de arte de Ugo Rondinone que dizia Dog Days Are Over. Eu anotava coisas assim ou algo que via em um mural de igreja, como a frase Are You Hurting The One You Love? (Você Está Magoando a Pessoa que Ama?, título de uma música da versão Deluxe do álbum Lungs). Eu anotava isso e transformava em uma canção. Eu tinha conversas com pessoas, também. Essa parte “Skyscrapers look up like great unblinking giants. Those heavy days in June when love became an act of defiance" (trecho de June, do álbum High as Hope. Confira tradução completa desta letra aqui)

[FLORENCE CANTA 100 YEARS E TOCA BATERIA]

“A sensação estava lá e a empolgação de fazer algo também. Eu sempre gostei da ideia de fazer música com o que estivesse disponível no local. Você pode bater uma baqueta na parede e gravar algo no telefone, se precisar. O ato de fazer algo em si é que importa.”

“O som da bateria em Dog Days surgiu comigo batendo na parede do estúdio assim." [BATE NO CHÃO]

[FLORENCE CANTA 100 YEARS E TOCA BATERIA]

“Não sou uma pessoa que demonstra raiva na vida. Não gosto muito de conflitos e nem sou agressiva. Sou muito gentil. Mesmo assim, às vezes minha música é tão feroz e eu me pergunto qual parte de mim eu talvez esteja reprimindo no dia a dia que surge em minhas canções e até eu fico assustada.”

[FLORENCE BATE NO CHÃO]

“Eu sou uma baterista muito, muito hardcore. (risos)”

[FLORENCE CANTA BIG GOD E TOCA BATERIA]

“Acho que tem um jeito de ser musical que talvez não se baseie em saber os acordes certos ou apertar todos os botões. Se você tem o desejo de criar e uma musicalidade, acho que você pode fazer música com qualquer coisa.”

[FLORENCE CANTA BIG GOD E BATE PALMAS]

“Eu sei que uma música está funcionando quando estou cantando sozinha, andando por aí. Você começa a entender que fez algo que tem uma forma própria. Quando estou sozinha cantando, não penso em mais nada. É um momento de verdadeira paz quando uma música está formada e você canta para si mesma. É algo precioso quando ninguém mais ouve e ela é só sua. Nesse momento, a minha mente está mais clara, é um sentimento gostoso.”

[FLORENCE CANTA BIG GOD COM EMILE HAYNIE AO PIANO]

“E aí entram as cordas e ‘uh, uh, uhhh.’”

[FLORENCE CANTA BIG GOD COM EMILE HAYNIE AO PIANO]

“Às vezes, quando você é muito jovem, é natural pensar que outras pessoas sabem mais do que você, pois elas tem mais experiência, conhecem os acordes ou sabem como funcionauma canção, mas talvez você encontre um jeito diferente de compor e quem vai dizer o que é uma canção? É o seu trabalho no fim das contas. Se você se sente bem, vai soar bem.

[FLORENCE CANTA HUNGER COM EMILE HAYNIE NO COMPUTADOR]

“É uma música sobre dor, mas sei lá, eu geralmente exorcizo a dor na minha vida pelo lado físico. Preciso exorcizá-la do corpo, então era importante conseguir dançar com essa música.”

[FLORENCE DANÇA AO SOM DA VERSÃO DE ESTÚDIO DE HUNGER]

[FLORENCE BATE PALMAS]

“Fica assim por séculos (risos). Aí para e tira tudo... E começa tudo de novo.” [MAIS PALMAS]

“É assim que você faz uma música da Florence + the Machine.”


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